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A meio-pau


A bandeira brasileira, nos mastros dos ginásios e da vila olímpica do PAN, está a meio-pau. A alegria da nação por sediar esse evento esportivo se transforma numa tristeza que atinge todos os brasileiros e repercute no mundo. Muito mais que os jogos do PAN. Muito mais que as nossas vitórias e as emocionantes vitórias em que atletas e torcedores se comoveram às lágrimas ao ouvir o nosso hino e a bandeira subir até o topo dos mastros.
Agora elas desceram e ficaram paralisadas, como que estupefatas, a meio-pau.
A tragédia no mais movimentado aeroporto do País, em São Paulo, matou duas centenas de pessoas. E empanou o brilho da festa, derrubou a alegria com um recorde trágico, fruto de negligência ou, no mínimo, imprudência.
A tendência, depois desse desastre, é encontrarem culpados. Não porque apontá-los resolva o problema ou solucione os efeitos da tragédia que se abateu sobre todos, mas porque o brasileiro está cansado de tanta desorganização, de tantas misérias, irresponsabilidades. Cansado de ser conivente com as mazelas, pela passividade depois de tantos anos de ‘calmaria’ e postergações, e, até co-responsável, por exigir muitas vezes o que se tornou difícil e/ou impossível.
A caixa-preta do Airbus esclarecerá tudo. Dirá o que causou a tragédia e, se culpados houve, dará pistas seguras para sua identificação.
É preciso, como insistem as autoridades, fazer uma investigação profunda e minuciosa, para que se socialize o que de fato aconteceu. O que nós, o povo, sabemos, é que um avião a jato dos mais modernos da frota brasileira, pousou, mas a pista se fez curta num fim de tarde chuvoso. O avião cruzou a Avenida Washington Luís, chocando-se contra um prédio de sua própria companhia (Isso em pleno expediente da empresa, a TAM Express, e no horário de pico do tráfego na capital paulista). Explodiu, matando todos os seus ocupantes, 176 pessoas, e mais uma, duas ou mais dezenas de pessoas que se encontravam no local do choque, e imediatamente pegou fogo e foi destruído pelas chamas.
Sabemos que o Aeroporto de Congonhas é cercado de prédios. Que há anos se tornou pequeno e ficou em lugar inadequado, em meio a bairros populosos e cheios de altos edifícios. Surgem, então, questionamentos, com mais de meio século de atraso: não teria sido melhor desativar o aeroporto quando a cidade nele chegou, tornando-o pouco recomendável para pousos e decolagens? Ou não teria sido melhor impedir que a cidade ocupasse aqueles espaços ao redor do aeroporto, dotando-o de área suficiente para crescer e ser usado de forma segura? E me vem à mente a resposta fatalista: agora é tarde!
Contudo são recentes o apagão aéreo, a descoberta de que não têm sido feitos investimentos suficientes no setor e que a pista onde ocorreu o desastre ‘se faz curta em dias de chuva’. Acabaram de pavimentá-la para evitar que o acúmulo de água resultasse em perigosas derrapagens e possíveis desastres. Mas a pista foi reinaugurada antes do término total das obras e assim reiniciadas as derrapagens.
O Presidente da Infraero reclama da falta de verba para realizar uma obra decente nos aeroportos do Brasil, paradoxalmente diz que o caos aéreo vem com a prosperidade...
A prosperidade nos arremete novamente ao PAN, onde vemos os atletas brasileiros lavando a alma do povo brasileiro e retribuindo os gastos calculados em aproximadamente 4 bilhões de reais com equipamentos e ginásios de última geração. Enfim não é uma festa completa, pois as bandeiras tremulam a meio-pau. A tragédia do vôo 3054 é tão recente que ainda estão identificando corpos carbonizados de vítimas. Uma tragédia anunciada que alcançou apenas ouvidos moucos. Ou de loucos.


A Republica da cruz

Por volta dos anos 300 o Império Romano estava ruindo e Constantino sofria grande pressão do povo romano, das seitas e do senado. Os bárbaros começavam a dominar os reinos na Europa. O Cristianismo também estava muito forte no império com figuras importantes como Eusébio se destacando. Constantino , proclama em 7 de março de 321 O Édito de Constantino. O seu texto reza: "Que todos os juízes, e todos os habitantes da Cidade, e todos os mercadores e artífices descansem no venerável dia do Sol. Não obstante, atendam os lavradores com plena liberdade ao cultivo dos campos; visto acontecer amiúde que nenhum outro dia é tão adequado à semeadura do grão ou ao plantio da vinha; daí o não se dever deixar passar o tempo favorável concedido pelo céu." (in: Codex Justinianus, lib. 13, it. 12, par. 2.)

Este texto teria influenciado a primitiva igreja cristã ao ratificar o domingo como dia de guarda. Crispus Caesar (filho de Constantino e de Minervina, uma relação ocorrida antes do casamento com Fausta), que foi nomeado pelo pai governante da Gália. Constantino , por volta de 326 decretou a execução de Crispus, então com vinte anos, que teria tentando seduzir a madrasta. Em vingança pela morte do neto, Flavia Iulia Helena, também conhecida como Santa Helena, Helena Augusta, e Helena de Constantinopla sendo próxima do bispo Eusébio, defensor do arianismo, faz uma peregrinação até Jerusalém e inicia uma identificação aos alegados locais onde se teria passado episódios da vida de Jesus Cristo. Ordenou junto com Eusébio a construção de igrejas, como a da Natividade em Belém e o Santo Sepulcro em Jerusalém. Helena faleceu pouco tempo depois de ter regressado da peregrinação, em Constantinopla, tendo sido sepultada em Roma. Em 337 foi anunciado que a cruz onde Cristo foi crucificado (Vera Cruz ou Cruz Verdadeira) teria sido descoberta no Gólgota, tendo Helena sido identificada pela tradição com esta descoberta em finais do século IV. Após a morte de Crispus, Constantino publica o Édito de Milão. O Édito de Milãotambém é referenciado como Édito da Tolerância e declarava que o Império Romano seria neutro em relação ao credo religioso, acabando com toda perseguição sancionada oficialmente, especialmente o Cristianismo.

A aplicação do Édito fez devolver os lugares de culto e as propriedades que tinham sido confiscadas aos cristãos e "vendidas em hasta pública: "  o mesmo será devolvido aos cristãos sem pagamento de qualquer indenização e sem qualquer fraude ou decepção..."Deu ao Cristianismo o estatuto de legitimidade, comparável com o paganismo e com efeito desestabilizou o paganismo como a religião oficial do império romano e dos seus exércitos. Com o primeiro concílio de Niceia também conhecido como conferência de bispos ecumênica (do Grego oikumene, "mundial") da igreja católica. Começam a debater as questões levantadas pela opinião Ariana da natureza de Jesus Cristo (se Deus, homem ou mistura) e a subsequente escolha dos evangelhos que formariam a Bíblia.Foram oferecidas aos bispos as comodidades do sistema de transporte imperial - livre transporte e alojamento de e para o local da conferência - para encorajar a maior audiência possível. Constantino abriu formalmente a sessão.

O concílio foi aberto a 20 de maio, na estrutura central do "palácio imperial", ocupando-se com discussões preparatórias na questão ariana, em que Arius, com alguns seguidores, em especial Eusébio, Teógnis e Maris de Chalcedon. As sessões regulares, no entanto, começaram somente com a chegada do imperador. Após ter prescrito o curso das negociações ele confiou o controle dos procedimentos a uma comissão designada por ele mesmo. É incontestável que devido às orientações de Constantino o credo foi adotado neste conselho, mas o voto não foi unânime, e a influência do imperador era claramente evidente quando diversos bispos de Egipto foram expulsos devido à sua oposição ao credo.A votação final, quanto ao reconhecimento da divindade de Cristo, foi um total de 300 votos a favor contra 2 desfavoráveis. Porém é importante também saber que os bispos que votaram contra foram exilados e perseguidos.


A impugnação de Constantino(em inglês: "Constantinian shift") é o termo usado por teólogos Anabaptistas e pós-cristandade para descrever os inícios do cristianismo, no Concílio de Niceia) quando o Cristianismo se tornou a religião oficial do Império Romano.Os críticos da fusão da Igreja com o Estado apontam esta "reviravolta" como o início da era do Constantinismo, na qual o Cristianismo e a vontade de Deus iriam gradualmente passar a ser identificados com a vontade da Elite governante, e em alguns casos seria pouco mais do que a justificação religiosa para o exercício do poder.Segundo esta perspectiva, Agostinho de Hipona teria sido um apologista da reviravolta de Constantino e muitos dos seus escritos tentariam demonstrar a associação do Cristianismo com a ‘Nova Republica’ do decadente Império Romano.

Paraiso das hienas


Abençoai as hienas, principalmente as morenas “Tricampeãs mundiais”!
Pois desse lado do muro o jogo é tão duro, meu pai, que só ter piedade de nós, não vale a pena...
Oração não voga quando não há vaga. Coração não roga quando só há raiva e a roupa do corpo.
Três vezes ao dia novena não paga ao homem da venda, Não adianta nada, não enche barriga subir de joelhos as escadarias!Abençoai as hienas, principalmente as "da Silva", Campeãs de carnavais!Pois desse lado do beco o olhar é tão seco, meu pai, que só ter piedade de nós, não vale a pena...Que só ter piedade de nós não vale a pena...