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Send In The Clowns

"Send in the Clowns" (numa tradução livre, Que Entrem os Palhaços) é uma canção de Stephen Sondheim, composta para o musical A Little Night Music de 1973.

Esta é a versão de Renato Russo:




O título dessa música refere-se a uma suposta frase do jargão circense e do teatro Vaudeville(o Teatro de variedades), usada quando acontecia algum evento inesperado durante a apresentação (normalmente, desastres como a queda de um acrobata ou um número excepcionalmente mal-apresentado). Para distrair a atenção do público, enquanto o problema era resolvido, os palhaços entravam em cena.

* Vaudeville;- uma das modalidades mais antigas de representação - tão diversificado em temas, generos e artistas e que tem como denominador comum a simples diversão das platéias.


Esta é uma tradução livre, você só irá encontrá-la aqui.


Então, não valeu?
Éramos como um, e eu aqui enfim, no chão.
Você aí firme...
Que entrem os palhaços!
Por quê o espanto?
Não quer aceitar?
É muito fácil correr em volta 
de quem não pode se mover.
Onde estão os palhaços?
Que entrem os palhaços!
Exatamente quando havia 
parado de me abrir às pessoas
Soube finalmente, que eu queria era ser seu
Convicto do meu destino e do meu talento habitual
Fiz minha  entrada e como de costume
Não havia ninguém.
Não adorávamos uma comédia?
Meu medo, minha culpa.
Achei que quisesse o que queria
Sinto muito, minha cara
Mas onde estão os palhaços?
Deveria haver palhaços.
Que entrem os palhaços!
Surpreendente,
Quem poderia prever
Que eu viria a sentir por você
O que sentias por mim?
Por que só agora vejo
Porque você se afastou,
Que surpresa ...
Que “clichê"
Surreal,
Não é estranho?
Eu aqui, perdendo meu tempo
Meu caminho, nesta tarde...
E onde estão os palhaços?
Depressa, que entrem os palhaços!
Não se preocupe, eles já estão aqui.

Cuidado o vento



Andas como se andasse pela corda bamba
Tal qual uma bailarina andando sob o gelo
Não dá atenção ao perigo
E muito menos aos conselhos
E, dançando vai pelas portas
À procura de apenas um olhar
Evitando que nada interfira
Nesse louco equilíbrio de sua mente
Sai, volta, entra, bebe, sai
E quando finalmente reaparece
Do lugar de onde veio
Mãos dadas com estranhos
Sai, volta, entra, bebe, sai
Sai fazer o que quer fazer
Em passos proibidos
Sabe o seu pecado
Entrega-se nos cuidados do vento
Esquecendo-se de que
Quando tudo que já se tem
Pode cair e se despedaçar
Escorrer pelos dedos como poeira


Dedicado a ela, que está na guerra pra vencer!

*“Toma um fósforo
Acende teu cigarro!
O beijo, amigo,
É a véspera do escarro
A mão que te afaga
É a mesma que te apedreja
Se alguém causa ainda pena a tua chaga
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra na boca que te beija!”
*Versos Íntimos
Augusto dos Anjos (1884/1914)

Julho De 83

Acho que era julho de 83
Eu sempre esqueço do dia
Mas lembro do mês
A gente mal se conhecia
Nos vimos apenas uma vez
Mas foi como a fotografia
De um velho filme francês
Não fosse a roupa que eu vestia
Naquele estilo new wave
Quem sabe eu conseguiria
Chegar perto de você

Adolescência vazia
Eu tinha quase 16
Ninguém me compreendia
E eu não compreendia ninguém

Fiquei ali sentado
Sentado sobre as mãos
Pensando em te perder
Querendo te encontrar
E foi então que aconteceu
Você me viu olhar
E veio em minha direção
Sorrindo disse: Olá
E neste dia começou
A nossa história
Que continua até hoje
E só parece melhorar


Nenhum de Nós
Composição: Thedy Corrêa
Acho que era julho de 83

Lançado programa de incentivo à leitura em Curitiba

A Prefeitura e a Fundação Cultural de Curitiba lançam hoje um grande programa na área de literatura para incentivar o hábito da leitura na população. Entre as várias ações que integram o programa estão as Casas da Leitura, num total de 13, localizadas em vários bairros de Curitiba, e as Estações da Leitura, localizadas nos terminais de transporte coletivo.

uM PoUcO mAIs...

(RETRATO)

Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios,
nem o lábio amargo.

Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração
que nem se mostra.

Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
- Em que espelho ficou perdida a minha face?



Imagem: (Própria para divulgação)
Autora: (Cecilia Meireles)
Fonte: (Fabio Rocha)

"Liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta, não há ninguém que explique e ninguém que não entenda." (C.M.)